Genocídio,
preconceito racial e afrodescendência são temas recorrentes nesta obra. A
literatura, como forma de expressão artística por meio da escrita, tem se
ocupado, e se ocupará, desses assuntos desde o descobrimento. O africano em diáspora
fora escravizado e sofrera todas as mazelas decorrentes de um regime
escravocrata. Entretanto, a Lei Áurea acabou com a escravidão, mas não com o
preconceito racial, pois é digno de nota que, mesmo depois de tanto tempo
decorrido, diariamente, cenas grotescas, proporcionadas por pessoas do mesmo
predicado, vêm a público nos diversos meios de comunicação de massa.
Tal
fato denota, obviamente, que não existe igualdade no Brasil, a democracia
racial é uma grande mentira que serviu, e tem servido, para mitigar aqueles
nascidos em outra casta.
Ambivalência cômica: a farsa em cena é um estudo sobre um conjunto de textos da literatura dramatúrgica pouco estudados, colocando em diálogo A farsa do advogado Pathelin, de autoria anônima;Farsa de Inês Pereira, escrita por Gil Vicente e publicada em 1523; e Farsa da boa preguiça, de Ariano Suassuna, cuja data de publicação é 1960. Este livro corresponde aos ensejos da linha dos estudos comparados e apresenta importantes contribuições para os estudos da crítica literária que aproxima teatro e literatura, potencializando este desafiador e prazeroso encontro.
Nesta coletânea, reunimos os textos resultantes das apresentações orais realizadas nas conferências e nas mesas redondas do I Congresso Internacional Humanidades nas Fronteiras: imaginários e culturas latino-americanas, que constituiu um espaço de construção, difusão e intercâmbio de saberes produzidos na área de humanidades e Letras. O título da coletânea indica tanto a exigência de reflexão teórica em pesquisas interdisciplinares quanto o debate sobre as fronteiras entre saberes (científicos e não científicos, eruditos e não eruditos, disciplinares ou não, locais ou não). A organização expressa essa característica interdisciplinar, de modo que, dos dez capítulos, cinco são resultados de pesquisa da área dos estudos literários, e o restante apresenta objetos e tematizações que dialogam com as áreas da educação, ensino e mídia. O Congresso foi resultado da colaboração e coordenação conjunta do Programa de Pós-Graduação Sociedade, Cultura e
Os textos que integram este livro resultam de pesquisas realizadas por parte do corpo docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras, nível de Mestrado e Doutorado da Unioeste, e de pesquisadores e escritores de Programas de Pós-graduação em Letras de outras IES de estados brasileiros e também de autores do exterior. O intuito da obra é proporcionar o exercício constante da pesquisa e da leitura sobre o homem e suas representações imagéticas e sociais.
A obra integra a coleção “Confluências da Literatura e Outras Áreas”. A temática em torno da qual se organizam os capítulos desta obra busca apresentar olhares diversos sobre questões relativas à emergência da mulher como sujeito no universo literário. O século XIX é o século da literatura no mundo, e no Brasil não foi diferente. A literatura exercia como nunca sua função social: os escritores eram respeitados, as conferências literárias, um acontecimento. Porém, a mulher esteve excluída devido a fatores como preconceito, religião e limites do papel que deveria desempenhar na sociedade burguesa.
Esta obra trata de variados aspectos relacionados ao rio Amazonas: desde questões de preservação ambiental, passando por reflexões das Ciências Humanas e Sociais, até aspectos culturais relativos a memórias e imaginários que cercam esse rio. Nessa perspectiva, propõem-se análises de relatos de viajantes, crônicas historiográficas, mitos presentes no imaginário das populações ribeirinhas, assim como a produção literária brasileira e latino-americana que tem o rio como referência.
Genocídio,
preconceito racial e afrodescendência são temas recorrentes nesta obra. A
literatura, como forma de expressão artística por meio da escrita, tem se
ocupado, e se ocupará, desses assuntos desde o descobrimento. O africano em diáspora
fora escravizado e sofrera todas as mazelas decorrentes de um regime
escravocrata. Entretanto, a Lei Áurea acabou com a escravidão, mas não com o
preconceito racial, pois é digno de nota que, mesmo depois de tanto tempo
decorrido, diariamente, cenas grotescas, proporcionadas por pessoas do mesmo
predicado, vêm a público nos diversos meios de comunicação de massa.
Tal
fato denota, obviamente, que não existe igualdade no Brasil, a democracia
racial é uma grande mentira que serviu, e tem servido, para mitigar aqueles
nascidos em outra casta.
A obra é composta por análises de contos, novelas e do único romance de João Guimarães Rosa, produzidas ao longo de vários anos de pesquisas sobre a obra desse autor. O principal objetivo do livro se deve ao fato de Guimarães Rosa – um dos autores mais importantes não só da literatura brasileira, mas também das literaturas de língua portuguesa– ser tão cultuado quanto temido. Cultuado, dada a monumentalidade de sua obra, e temido em função de seu esmerado trabalho com a linguagem. Embora muito estudada, sua obra continua enigmática para muitos leitores, por considerarem-na ininteligível para os não iniciados.